Historias
Provavelmente somos todos pré-escritores. Com tanta coisa para nos inspirar com apenas abrir os olhos ou respirar com mais certeza. O problema estará talvez na escolha do tema. Xa ver, aqueles lizandros tan bonitos fizeram-me lembrar daquela vez quando era jovem e percorria aquele caminho para ir para a vila.
Somos todos talvez não assumidos contadores de histórias. Se não, qual a razão para enchermos as nossas conversas de tão aborrecidos pormenores? Todas as estradas são iguais. As flores nascem em todo o lado. As crianças e os animais também. Safa! E há sempre a indicação temporal. O verão mais quente da década ou aquelas chuvas, lembras-te que inundaram aquele aldeiazinha no ribatejo. Pelo amor de Deus, ande lá com isso. E depois claro, vem o conhecido que conheceu aquele que depois foi e mandou cumprimentos por aquele que voltou. Ah, e a roupa claro. A referência estética porque os olhos também ouvem. E agora que já não se usa aquelas saias. Eram tão bonitas. Fica-se a achar que afinal só podem estar a gozar com a nossa cara. E a conversa que começou no milheral acaba com a Matildinha a guardar orgulhosa o I Pod na manga de balão. Claro que nós perdidos. Mas também já estávamos desde o início por isso o melhor É mais um café se faz favor!
Somos todos talvez não assumidos contadores de histórias. Se não, qual a razão para enchermos as nossas conversas de tão aborrecidos pormenores? Todas as estradas são iguais. As flores nascem em todo o lado. As crianças e os animais também. Safa! E há sempre a indicação temporal. O verão mais quente da década ou aquelas chuvas, lembras-te que inundaram aquele aldeiazinha no ribatejo. Pelo amor de Deus, ande lá com isso. E depois claro, vem o conhecido que conheceu aquele que depois foi e mandou cumprimentos por aquele que voltou. Ah, e a roupa claro. A referência estética porque os olhos também ouvem. E agora que já não se usa aquelas saias. Eram tão bonitas. Fica-se a achar que afinal só podem estar a gozar com a nossa cara. E a conversa que começou no milheral acaba com a Matildinha a guardar orgulhosa o I Pod na manga de balão. Claro que nós perdidos. Mas também já estávamos desde o início por isso o melhor É mais um café se faz favor!